A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, que pode acometer crianças e adolescentes, caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina . Sem insulina, a glicose se acumula no sangue, causando hiperglicemia.
Os sintomas incluem sede excessiva, aumento da frequência urinária, fome extrema, perda de peso inexplicável e fadiga.
O tratamento envolve a administração diária de insulina, monitoramento dos níveis de glicose no sangue, dieta balanceada e exercícios físicos.
Embora o controle da doença possa ser desafiador, com o suporte adequado de familiares, amigos e profissionais de saúde, as crianças podem levar vidas ativas e saudáveis.
Avanços em pesquisas médicas proporcionam melhora da qualidade de vida e do tratamento a cada dia, além de oferecem esperança para uma futura cura.
Os sintomas da diabetes tipo 1 em crianças geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir:
• Sede Excessiva: A criança pode sentir uma sede intensa e persistente.
• Aumento da frequência urinária , inclusive à noite.
• Aumento do apetite : Sentir fome constante, mesmo após comer.
• Perda de Peso Inexplicável: Perder peso sem motivo aparente, mesmo que a criança esteja comendo bem.
• Fadiga: Sentir-se cansado e fraco constantemente.
• Dor abdominal
• Vômitos
• Hálito com cheiro de vinagre de maçã: sinal de cetoacidose diabética, uma complicação que necessita de avaliação imediata.
Na presença desses sintomas, é importante procurar atendimento médico imediatamente, pois o diagnóstico e tratamento precoce são cruciais. O atraso do diagnóstico pode colocar a vida da criança em risco.
O diagnóstico de diabetes tipo 1 em crianças é feito de acordo com a história clínica e confirmação laboratorial.
Os principais sintomas incluem aumento da frequência urinária, sede intensa, perda de peso sem explicação e cansaço.
Para confirmar o diagnóstico, deve-se medir o nível de glicose sanguínea, hemoglobina glicada ou teste oral de tolerância a glicose.
Além disso, na suspeita de diabetes tipo 1, podemos solicitar dosagem de anticorpos relacionados a doença.
Após confirmar o diagnóstico, a endocrinologista pediátrica criará um plano de tratamento e acompanhamento, que deve ser instituído o quanto antes.
O retardo do diagnóstico e início do tratamento pode colocar a vida da criança em risco.
O tratamento para diabetes tipo 1 é fundamentado na administração de insulina, visto que os pacientes com essa condição não conseguem mais produzir insulina de maneira adequada.
Além disso, é necessário monitorar regularmente os níveis de glicose no sangue e ter uma dieta equilibrada. A dieta envolve a contagem de carboidratos e o ajuste da insulina com base na alimentação.
A prática regular de atividade física também é importante para o tratamento.
A educação em diabetes é essencial para a criança e a família, ajudando a gerenciar a condição e reconhecer sinais de hipoglicemia (glicemia baixa) e hiperglicemia (glicemia alta).
Consultas regulares com a endocrinologista pediátrica garantem que o tratamento seja adequado e ajustado conforme necessário.
❤️Educação em Diabetes: É essencial que os pais e os outros adultos que convivam com a criança compreendam a condição, incluindo a monitorização de glicose, a administração de insulina e o manejo de situações de hipo (glicemia baixa) e hiperglicemia (glicemia alta).
❤️Estabelecimento de Rotinas: Criar uma rotina consistente para medições de glicose, injeções de insulina e alimentação ajuda na estabilidade e segurança da criança.
❤️Alimentação Balanceada: Ofereça uma dieta equilibrada, monitorando a ingestão de carboidratos para manter níveis estáveis de glicose.
❤️Apoio Emocional: qualquer doença crônica pode ser difícil para uma criança. Os pais devem estar disponíveis para ouvir e oferecer suporte, ajudando a criança a se sentir incluída e segura.
❤️Autonomia: À medida que a criança cresce, ensine-a a cuidar de si mesma, como administrar insulina e reconhecer sinais de alterações nos níveis de glicose.
❤️Atividade Física: Incentive a prática de exercícios, mas ensine a monitorar os níveis de glicose antes e depois, e a estar preparada para tratar uma hipoglicemia.
❤️Comunicação com a Escola: Trabalhe com a escola para garantir que a criança receba o suporte necessário durante o horário escolar, incluindo treinamento para professores.
❤️Rede de Apoio: Envolva familiares e amigos no cuidado, garantindo que a criança tenha suporte em diferentes contextos.
Essas medidas ajudam a criança a viver de maneira saudável e confiante. A pessoa com diabetes pode sim ter uma vida incrível e ser o que ela quiser!
As complicações a longo prazo do Diabetes tipo 1 são as mesmas do Diabetes tipo 2, ou seja, são decorrentes dos níveis de glicose persistentemente elevados no sangue.
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As complicações só irão ocorrer quando a doença estiver descontrolada, e incluem:
✍Retinopatia Diabética: comprometimento da vascularização da retina, aumentando o risco de perda de visão.
✍Nefropatia Diabética: Danos aos rins que podem levar à insuficiência renal.
✍Neuropatia Diabética: Danos aos nervos, especialmente nos pés, podendo resultar em perda da sensibilidade.
✍Doenças Cardiovasculares: Maior risco de doenças cardíacas e AVC.
✍Problemas de Cicatrização: Feridas que cicatrizam lentamente, aumentando o risco de infecções.
✍Gastroparesia: Dificuldade no esvaziamento gástrico , causando náuseas e flutuações de glicose.
Por isso, é extremamente necessário que a pessoa com diabetes tipo 1 seja bem conduzida desde o diagnóstico, assim o risco de qualquer complicação é minimizado, garantindo uma vida mais saudável e consequentemente mais feliz!
No Diabetes Tipo 1, a alimentação afeta o controle dos níveis de glicose no sangue de várias maneiras:
Carboidratos: Monitorar a ingestão de carboidratos é essencial, pois eles aumentam a glicose no sangue. Optar por carboidratos complexos em vez de simples ajuda a manter níveis mais estáveis.
Qualidade e Composição: Inclua proteínas e gorduras saudáveis nas refeições para evitar picos de glicose. Comer alimentos balanceados pode ajudar a controlar melhor a glicemia.
Horários e Porções: Comer em horários regulares e controlar o tamanho das porções contribui para um controle glicêmico mais eficaz.
Monitoramento: Acompanhar como diferentes alimentos afetam os níveis de glicose e ajustar a dieta e a insulina conforme necessário é crucial para manter o controle.
O acompanhamento em conjunto com endocrinologista e nutricionista é crucial para o bom controle do Diabetes tipo 1.
Atualmente não existe uma cura definitiva para o Diabetes Tipo 1. Esta condição é uma doença autoimune onde o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
O tratamento envolve o monitoramento dos níveis de glicose no sangue e administração de insulina.
Entretanto, a tecnologia em Diabetes evolui constantemente e o uso de sensores de monitorização contínua de glicose e o uso de bombas de insulina podem promover melhora do controle da doença e da qualidade de vida do paciente.
Se você ou alguém que você conhece vive com Diabetes Tipo 1, é importante manter o acompanhamento regular com a endocrinologista para receber as melhores orientações e tratamentos disponíveis.