A obesidade tem se tornado um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Sabe-se que crianças obesas são mais propensas a se tornarem adultos obesos.
É importante ressaltar que a obesidade é um grande fator de risco para desenvolvimento de complicações, como hipertensão, diabetes, problemas respiratórios, problemas ortopédicos e até mesmo psicológicos, como ansiedade e depressão.
Sim! Ambos os extremos de peso e comprimento ao nascer podem ser considerados fatores de risco para o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade na infância e na idade adulta. Isso pode ocorrer devido a adaptações metabólicas que ocorrem intra-útero, levando a mudanças no desenvolvimento do tecido adiposo e no metabolismo energético.
Porém, vale ressaltar que não são fatores determinantes. A obesidade é uma doença crônica, complexa e de etiologia multifatorial, que resulta de um balanço energético positivo. Pode ter como base uma suscetibilidade genética influenciada por um ambiente permissivo que começa intra-útero, estendendo-se pela infância e adolescência.
Determinar o peso ideal de uma criança envolve diversos fatores como idade, sexo, estatura, composição corporal, circunferência abdominal.
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Recorrer ao Índice de Massa Corporal (IMC), calculado a partir do peso e estatura, é comum para avaliação, considerando os percentis indicativos de excesso de peso ou obesidade.
São adotadas curvas de IMC desenvolvidas pela Organização Mundial de Saúde, e existem faixas de normalidade para cada idade. Tais curvas são fundamentais tanto para o diagnóstico quanto para avaliação da evolução do paciente durante o tratamento.
Lidar com a obesidade infantil requer ação rápida e abordagens abrangentes. Consultar um endocrinologista pediátrico é o primeiro passo, seguido pela adoção de uma alimentação saudável e atividades físicas regulares.
Apoiar emocionalmente a criança é fundamental, assim como envolver toda a família no processo. Acompanhamento médico regular é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário. Com paciência e apoio, é possível ajudar a criança a alcançar um peso saudável e melhorar sua saúde geral.
Recorrer ao Índice de Massa Corporal (IMC), calculado a partir do peso e estatura, é comum para avaliação, considerando os percentis indicativos de excesso de peso ou obesidade.
São adotadas curvas de IMC desenvolvidas pela Organização Mundial de Saúde, e existem faixas de normalidade para cada idade. Tais curvas são fundamentais tanto para o diagnóstico quanto para avaliação da evolução do paciente durante o tratamento.
Certamente. A obesidade infantil pode persistir na vida adulta, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, dislipidemia e até mesmo alguns tipos de câncer.
Por isso é importante monitorar o crescimento e o desenvolvimento das crianças desde os primeiros estágios da vida e implementar estratégias preventivas para promover hábitos saudáveis de alimentação e atividade física desde a infância.
Sim. A obesidade é causada por uma interação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Filhos de pais obesos podem ter até 80% de chances de serem também obesos. O risco de obesidade pode cair para 10% quando nenhum dos pais apresenta essa condição.
Existem também condições genéticas mais raras, associadas à obesidade, como a síndrome de Prader-Willi e a síndrome de Bardet-Biedl. Tais condições apresentam comprometimento multissistêmico, comprometimento cognitivo e também devem ser acompanhadas pelo endocrinologista.